Sinopse o livro (resumo) «Um defeito de cor» Ana Maria Gonçalves
Você já ouviu falar do livro que inspirou o enredo de samba da Portela no carnaval de 2024? Trata-se de uma história fascinante que se tornou um clássico contemporâneo da literatura. “Um defeito de cor”, escrito por Ana Maria Gonçalves, é uma narrativa original e envolvente que cativa da primeira à última página.
Vencedor do renomado Prêmio Casa de las Américas e reconhecido pela Folha de S.Paulo como o sétimo livro mais importante para entender o Brasil em seus 200 anos de independência, “Um defeito de cor” conta a jornada de Kehinde, uma mulher negra que foi sequestrada aos oito anos no Reino do Daomé (atual Benin) e levada para ser escravizada na Ilha de Itaparica, na Bahia.
Ao longo do livro, Kehinde relata sua captura, a dura vida como escrava, seus amores, desilusões, sofrimentos e suas viagens em busca de um de seus filhos e de sua espiritualidade. Além disso, revela como conquistou sua carta de alforria e, ao retornar para a África, tornou-se uma empresária bem-sucedida, apesar de todos os obstáculos e aventuras enfrentados. Sua história é inspirada em Luísa Mahin, supostamente mãe do poeta Luís Gama e participante da Revolta dos Malês.
Baseado em uma extensa pesquisa documental, “Um defeito de cor” é um retrato original e comovente da exploração e luta dos africanos na diáspora e de seus descendentes ao longo de oito décadas na formação da sociedade brasileira. O livro foi a inspiração para uma exposição homônima no Museu de Arte do Rio (MAR), com curadoria de Amanda Bonan, Marcelo Campos e Ana Maria Gonçalves.
“E você aprenderá isso lendo o livro”, disse Fábio Porchat, que afirmou que o livro o transformou. Glamurama descreve a obra como envolvente, prendendo a atenção do leitor do início ao fim. Segundo Leda Maria Martins, pesquisadora e professora aposentada da UFMG, Ana Maria Gonçalves produz uma ruptura significativa nos padrões de representação do negro e da negritude na sociedade e literatura brasileiras.
“Um defeito de cor” é reconhecido por Luiz Fernando Carvalho como um romance histórico da diáspora negra no Brasil, destacando-se como o primeiro épico antiescravagista da literatura brasileira. Noemi Jaffe, escritora e crítica literária, destaca sua perspectiva feminina e moderna sobre um fenômeno que molda a vida brasileira até os dias de hoje. Leia e descubra como essa história inspiradora termina!
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